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domingo, 5 de junho de 2011

A sexta temporada de Supernatural

Voltei, após um longo tempo! \ô/
E hoje falarei sobre a 6ª temporada de Supernatural. Pra quem não conhece a série (acho difícil, mas vamos lá...), ela conta a história de Dean e Sam Winchester, dois caçadores de monstros, que viajam pelos EUA à procura deles, salvando pessoas e procurando o seu pai. Mas isso foi basicamente a primeira temporada, com o tempo coisas vão acontecendo, novos inimigos vão surgindo e a coisa toda vai se complicando muito mais.

As primeiras 5 temporadas são muito boas, e eu recomendo seriamente a todos que gostam do gênero que assistam. Porém, esse meu post é uma rápida resenha sobre a sexta temporada, então quem não assistiu, assista e depois confira! ^^



CUIDADO!!! SPOILERS À FRENTE!!!

Tudo começa com Dean vivendo pacificamente com sua nova família, mas obviamente isso não iria durar, pois Sam reaparece, com uma família inteira de caçadores, que buscam o Purgatório, o lugar para onde os monstros vão depois que morrem. Depois descobre-se que o Sam está sem a alma e o Dean acaba recuperando-a, depois de ser a Morte por um dia. Tudo muito lindo, tudo bom e... não. 
Para começar, a trilha sonora dessa temporada é pior que péssima, e não combina minimamente com a das temporadas anteriores. Depois, essa ideia do Sam sem alma é ridícula, pois destrói totalmente aquela idéia da relação entre os irmãos, além de ser uma desculpa ridícula para o Jared Padalecki simplesmente PARAR DE ATUAR, porque ele não tem personalidade alguma sem alma...
Além disso, a guerra no céu parece só uma desculpa para o Castiel aparecer pouco e o roubo das armas de lá é bem mal explorado. A família de caçadores, então, é pior, eles simplesmente não precisavam estar ali... Além da caçada toda pelo Purgatório e a batalha contra as criaturas alfa não serem lá tão emocionantes (essa última é mais pessoal). Mas esses primeiros 11 episódios não uma perda total. “Weekend at Bobby’s”, “Live free or Twi-Hard” e “Appointment in Samarra” são alguns dos poucos episódios que se salvam nesse começo de temporada. Que termina com um cliffhanger, quando Sam consegue sua alma de volta.
Bem, por aí quem teve a santa paciência ou esperança para não desisitir da série de vez, esperava por uma volta fantástica, não? Pois é, em “Like a Virgin”, além de estuprar a mitologia dos dragões (seres tão fodásticos vivendo em esgotos, sério?), decepciona quem esperava que a série voltasse ao seu rumo original. A única coisa interessante é que no final do episódio a tal Mãe aparece, prometendo um futuro mais interessante (o que deixava a pergunta: “tá, mas vai ficar mais interessante QUANDO?”). Os dois episódios seguintes são comuns, mas ao menos não estragam, e então... “The French Mistake”. Esse episódio totalmente WTF sobre os irmãos se encontrando com seus respectivos atores foi o 4º da temporada a me agradar, e fazer voltar ao menos um pouco o meu ânimo na série, mesmo que com pouca esperança.
Os quatro episódios seguintes são surpreendentemente bons, com viagens no tempo, cenas engradíssimas e ainda a morte prematura de Eve (a Mãe), que foi muito mal utilizada na série. Esse aumento de qualidade na série tem seu ápice em “The Man Who Would Be The King”, que conta como Castiel decidiu se unir à Crowley e consegue consertar quase todos os erros da temporada. Depois desse episódio e do seguinte, o surpreendente season finale arruma as últimas burradas que foram feitas no início da temporada e acaba com Castiel adquirindo poderes equivalentes aos de Deus, segundo ele.
Conclusão: o final da temporada realmente conseguiu salvá-la, tanto pela criatividade quanto pela qualidade dos últimos 8 episódios, que foram muito bons. Tudo que foi feiro de ruim foi revertido no final e a única crítica que se pode fazer é que a barreira na mente de Sam foi muito mal usada. A sétima temporada parece ter muito mais chances de superar essa e até me deixou com alguma vontade de ver. Até a próxima ô/

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